quinta-feira, 7 de abril de 2016

FÁTIMA: O GOLPE TEM VÁRIAS FORMAS

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) afirmou, nesta quarta-feira (06), no Plenário do Senado, que a oposição está desesperada por já enxergar que a tese do impeachment não vai vingar. Diante disso, segundo a senadora, eles têm buscado outras alternativas, que vêm na mesma direção de violar a Constituição, como a antecipação de novas eleições. “Eles estão desesperados porque sabem que, vencida essa etapa, que é derrotar o impeachment, no outro dia, sem dúvida nenhuma, a Presidenta Dilma, o Governo e as forças políticas que dão sustentação ao governo terão capacidade para recompor a base e governar o país. E, para nós, essas outras alternativas apresentadas têm o mesmo nome: golpe, até porque o golpe que eles tentam tramar não se dá só pela via do impeachment”.

Fátima ressaltou que os golpistas precisam respeitar o calendário eleitoral. “Nós vamos continuar firmes na nossa luta para derrotar o golpe, seja em qualquer forma que ele se apresente, seja na forma de impeachment, seja na forma casuística de antecipar eleições, no semiparlamentarismo, seja lá o que for. Tudo isso tem um nome: é golpe”, salientou.
Fátima lembrou ainda que, caso houvesse uma tese de antecipação das eleições, seria preciso que a Presidenta Dilma, num ato unilateral, renunciasse ao seu mandato. “Ela não fez e não fará isso. Ela já declarou isso em diversas ocasiões. O mandato da presidenta tem legitimidade, concedida por aquilo que é um dos valores mais nobres da democracia, que é o direito do povo escolher os seus governantes”, lembrou.

Fátima declarou também que o movimento golpista em curso perde força a cada dia. “ A tese do impeachment perde força porque falta o requisito essencial para aprová-lo, que é a comprovação do crime de responsabilidade. A gente tem constatado um crescimento muito grande do ponto de vista da resistência frente a essa tentativa de golpe. As manifestações populares estão se radiando pelo País afora. O impeachment não tem condições de prosperar. Nós estamos confiantes de que o impeachment será derrotado e a tese favorável ao impeachment não resistirá no plenário da Câmara dos Deputados. O impeachment já morreu”, finalizou.

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