segunda-feira, 2 de agosto de 2010

ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA O DIABETES - Mais um benefício da administração Expedito Salviano.


É de suma importância para a população de diabéticos do Brasil, que a ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO DIABÉTICO E HIPERTENSO EM MOSSORÓ - AADHM, apóie a iniciativa da Associação Nacional de Assistência ao Diabético ANAD, e Federação Nacional de Diabéticos/FENAD, para a isenção de impostos de medicamentos e insumos necessários aos portadores de Diabetes Mellitus.

Sabemos que, apesar da distribuição dos insumos , antidiabéticos orais e anti hipertensivos, pelo Ministério da Saúde, o custo, ainda é extremamente elevado para o portador e suas famílias, visto que uma grande parcela dos prescritores, médicos especialistas, fazem a prescrição de maneira atualizada da terapêutica para o Diabetes Mellitus, afirma o Presidente da AADHM, Sr. Gledson Antonio Dias de Oliveira.

Tiras, alimentos especiais e outros, elevam o custo que os portadores tem que suportar.

Se medicamentos para pecuária não tem impostos, se foi possível reduzir impostos para a indústria automobilística, eletrodomésticos e outros ( e o governo arrecadou mais em impostos), será possível também economizarmos recursos com as complicações do Diabetes Mellitus que impactam direta e indiretamente todo o orçamento da saúde, em cerca de 30%.

Considerando que os impostos arrecadados de todos os medicamentos vendidos no Brasil, geram recursos cerca de cinco vezes mais, isto é 500% a mais do que o custo dos remédios que são distribuídos pelo sistema único de saúde, o governo deveria retirar impostos dos setores de doenças crônicas, em especial Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial, pois assim, melhorará o acesso aos medicamentos atuais e aqueles que virão. Diga-se de passagem que, por questões de custos os medicamentos distribuídos pelo Ministério da Saúde, embora importantes e essenciais, já se encontram desatualizados do progresso da medicina.

O mundo evolui rapidamente em todos os setores, é só observar o que ocorre na área de informática e na área da comunicação, que cada vez mais estão à disposição das camadas sociais menos privilegiadas, contribuindo com a inclusão social de milhões de brasileiros, num pais que desponta ao mundo, como exemplo de um dos de futuro mais viável.

A meu ver, em diferentes setores, econômico, comunicação e informática, já estamos no 1ª mundo. O nosso SUS, apesar de suas deficiências, oferece melhores condições, do que os sistemas de saúde, de países considerados de 1º mundo, como o Canadá e Inglaterra.

Conseguimos no passado, a modificação da compra pelo Ministério da Saúde da Insulina animal pela humana, participamos do primeiro programa efetivo nacional de Diabetes Mellitus, em 2001, quando foi iniciada a distribuição pelo Ministério da Saúde de medicamentos orais para Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial. Mudamos o curso da saúde pública em Diabetes Mellittus, quando num esforço coletivo de várias Associações Nacionais de Pacientes com diabetes, conseguimos aprovação da lei federal 13437, de proteção ao diabético, que foi construída, sobre o clamor dos portadores de Diabetes e das ações das associações membros da Fenad, em suas cidades e estados.

Este é o momento para que novamente atuaemos com o objetivo comum e final, para a Lei que virá isentar de impostos os medicamentos e insumos para Diabetes Melittus e Hipertensão Arterial, considerando a importância de suas complicações e enorme prevalência de ambos.

Diminuir imposto significa aumentar o acesso à medicação e quanto maior o acesso, melhor será o tratamento, diminuição das complicações e aumento da sobrevida.


Se considerarmos o custo social, o impacto da previdência, através do auxílio doença e aposentadoria precoce por Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial, será extremamente econômico para o governo se atingirmos o objetivo de nossa proposta.