quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Para o bem e para o mal

Não é a 1ª vez que Dilma volta atrás e abre espaço para o PMDB (agora, incluindo-o na equipe de transição). O partido, que nasceu da luta contra a ditadura, há 44 anos, se transformou num partido essencialmente governista, ocupando um espaço em que não lança candidato a presidente, mas se mantém como fiel da balança das coalizões de governo que se sucedem. Engana-se, porém, quem acha que o PMDB se contentará como partido de 2ª classe no governo Dilma. Com Temer de vice, o partido nunca esteve tão próximo do poder - para o bem e para o mal.