quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vacinação em Venha -Ver

Neste sábado (13) foi realizado o dia “D” de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) e contra o sarampo em todo o Venha-Ver/RN Dados parciais mostram que até o começo da tarde 90% de crianças de um ano até seis anos completos já haviam sido imunizadas contra o sarampo e mais de 98% crianças, menores de cinco anos, contra a paralisia infantil.



Para a campanha contra o sarampo foram destinadas doses da vacina injetável tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. Até o final da campanha, 16 de setembro, o Venha-Ver/RN espera vacinar aproximadamente 100% das crianças da faixa etária prevista para o sarampo. A meta é ultrapassar a meta nacional de vacinação que é de 95%.



A campanha contra o sarampo coincidiu propositalmente com a segunda etapa da vacinação contra a poliomielite, visto que aproximadamente todas as crianças deverão receber as duas vacinas. Na segunda etapa da campanha contra a paralisia infantil o Venha-Ver/RN vai vacinar crianças menores de cinco anos. Na primeira etapa, realizada em junho, 98% das crianças foram imunizadas.



O secretário de Estado da Saúde, Gledson Antonio Dias de Oliveira, participou do dia “D” em Venha-Ver/RN. Ele reforçou que é muito importante que pais e responsáveis levem as crianças para receberem as vacinas. “A vacina é o meio mais eficaz de prevenir estas doenças. A vacinação é um direito da criança que deve ser respeitado”.



Tanto o sarampo quanto a paralisia infantil foram erradicadas no Brasil. O último caso autóctone (originário dentro do país) de sarampo no Brasil foi registrado em 2001. “A campanha ajuda a manter a doença longe da nossa população”, destacou o Prefeito Expedito Salviano. Em 2011, o Ministério da Saúde confirmou 10 casos de sarampo em território nacional, todos relacionados a casos importados da Europa.



O secretário de Saúde, Gledson Dias enfatizou que devido às campanhas de vacinação realizadas desde a década de 80, a poliomielite também foi erradicada no Brasil, no entanto, ainda há registros da doença em países da África e da Ásia.



As vacinas só são contraindicadas para crianças que tiveram reações anafiláticas a doses anteriores ou com imunodeficiências congênitas ou adquiridas severas conhecidas (tumores sólidos ou hematológicos), tratamento com imunossupressores por tempo prolongado ou infecção sintomática pelo HIV. Em caso de dúvida os pais ou responsáveis deverão perguntar ao médico da criança se há contraindicação