domingo, 4 de setembro de 2011

Juiz decano aconselha não entregar arma ao governo

O juiz Henrique Baltazar Villar dos Santos, que já trabalhou em São Migual, Pau dos Ferros, Caicó e atualmente está na 12ª Vara Criminal em Natal, é contra o Programa de Desarmamento do Governo Federal, que está sendo lançado no Rio Grande do Norte.

O juiz Henrique Baltazar usou o Twitter (@hbvsantos) para expressar sua opinião a respeito do desarmamento patrocinado pelo Governo Federal no País.

 
eis,

 
“Discordo da campanha para desarmar o cidadão, esquecendo quem é o criminoso. Teorias falaciosas esquecem quem é o verdadeiro criminoso”.

 
“Não aconselho ninguém a dar armas para o governo. Aconselho a legalizá-las e guardar em casa, e aprender como usar se realmente necessário”.

 
“Com a população desarmada os riscos são menores para os criminosos”, diz o economista John Lott, autor de dois livros sobre desarmamento.

 
“Desarmar o cidadão não é solução: Os países que proibiram a venda de armas tiveram aumento da criminalidade e da crueldade dos bandidos”.

 
Concordo com as razões apresentadas pelo juiz Henrique Baltazar, que certamente tem várias outras. A meu ver, esta campanha não desarma a população que precisa ser desarmada por falta de capacidade psicológica para possuir arma.

 
Pior, a maneira como esta campanha está sendo realizada, ao tirar a arma da rua amplia o mercado negro de venda de armas no País na medida em que o crime avança empurrado pelo tráfico de drogas em todas as esferas da sociedade.

Em Mossoró, só este ano, já executaram 145 pessoas.

Este método governamental de desarmar a população, figura na prática como mecanismo de fortalecimento da indústria bélica. Pensando em efeitos práticos para a população, figura como construir uma casa começando pelo telhado.

 
Não tem como dá certo.

 
Vão tirar uma arma e a indústria bélica vai jogar milhares nas ruas, basta o bandido querer e ele vai querer.

 
O caminho seria os governos assumirem o controle da indústria bélica, cada um com seus exércitos passariam a produzir suas armas e controlar a distribuição. A arma deveria ter um mecanismo blindado de localização e identificação, considerando sua letalidade.

 
E o juiz Henrique Baltazar concorda com as razões que agora apresento e, pela experiência que reúne ao longo dos anos na magistratura, certamente tem muitas outras razões coerentes, consistentes contrárias a esta campanha de desarmamento.

 
Fica aberto o espaço para outras opiniões, especialmente contrárias, desde que sejam educadas e sem agressões pessoais.