Ivanúcia Lopes
Um dos requisitos básicos para garantir direitos iguais a todos, que seriam as rampas de acesso para cadeirantes, ainda não são encontradas em todas as instituições, como deveria. Na cidade de Marcelino Vieira-RN, por exemplo, há um mês, o vereador Thalles Paiva apresentou requerimento solicitando que o Município possa tornar seus locais públicos acessíveis para cadeirantes. O vereador, que já foi presidente da casa no pleito passado, assumiu que a própria sede do Poder Legislativo não dispõe de estrutura adequada para receber as pessoas com limitações físicas. Além disso, o vereador citou que nem ao menos a Prefeitura Municipal obedece a esses critérios, que são definidos pela Lei.
No entanto, o pedido parece ter passado sem muitos efeitos porque até o momento nada mudou na cidade.
A prefeitura Municipal de Marcelino Vieira continua sem rampa de acesso para cadeirantes, as portas de entrada não são adequadas, e os banheiros e corredores não dão condições iguais aos munícipes de ir até a sede do poder executivo. O mesmo acontece na Câmara de vereadores de Marcelino Vieira-RN, que embora tenha passado por reformas recentes, e disponha de uma rampa, as condições de acesso não são as melhores. A porta principal tem apenas degrau, e o plenário não está habilitado para receber os vieirenses no local que deveria ser a casa do povo, sem exceção.
De acordo com Aluízio de Souza,secretário municipal de obras, a Prefeitura não dispõe de rampa, mas ele afirmou que irá providenciar. “Apesar de ser obrigatório ainda não temos rampa na prefeitura, e é muito difícil o acesso para os deficientes físicos. Pelo visto teremos que fazer, no mínimo, umas três rampas para dar acesso aos cadeirantes. Nós pretendemos,em breve, entrar em contato com engenheiro da prefeitura para vermos a melhor forma de solucionar esse problema”. Garantiu.
O secretário informou ainda que as providências serão tomadas também no prédio onde funciona a secretaria municipal de educação, que, segundo ele, tem degraus muito altos que a torna inacessível para os cadeitrantes.
Pelas ruas da cidade é quase a mesma coisa, e, além das lojas e do comércio, os idosos e as pessoas com deficiência física ainda tem acesso dificultado aos eventos religiosos e culturais realizados no Espaço Cultural Santo Antônio, que também não tem rampa de acesso.
“Não se trata de substituir degraus por rampas, ou de alargar as portas. O direito da pessoa com deficiência vai além disso, já que esta é uma medida básica para garantir o acesso à educação, ao lazer e a todos os direitos básicos”. Enfatizou o vereador Thalles Paiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Solicitamos aos senhores que ponderem nos comentários evitanto colocar em constragimentos a pessoa ao qual os senhores e senhoras irão fazer seus comentários.