domingo, 11 de dezembro de 2011

A Instabilidade moral dos poderes constituidos.




É difícil construir um discurso de oposição? A cidade vive um momento de instabilidade moral, ética dos agentes políticos. As redes sociais atestam a desmoralização política da nossa cidade. Atestam que nossos representantes do legislativo são algozes, que a população assiste passivamente a tudo e que o judiciário dorme em berço esplendido.

A crise institucional instalada dentro do governo Leonardo Rêgo é a maior já vivida nesta cidade.

A câmara está silente e conivente com os acontecimentos, apenas um vereador faz coro solitário. Os vereadores Eraldo Alves, Bira, Marcio Jório, Zélia Leite, Gilson Rêgo, Bolinha e Socorro da 36 aparecem com discursos utópicos e protecionista, comungam e colaboram com a corrupção, são calçados, encantados pelos benefícios que a prefeitura oferece. A oposição não interage está inerte, disputam vaidades e deixa passar as poucas oportunidades que aparecem e assim o tempo passa. Ninguém pode chora depois que o leite for derramado. È necessário ação.

A imprensa bonificada com dinheiro público cala-se diante dos fatos, aceitam com facilidade os percalços. São poucos os que têm coragem de instigar a apuração dos fatos.  Para estes a bonificação estão nas ruas. O respaldo, a gratidão o reconhecimento da população.

Ontem ao assisti o pronunciamento do prefeito Leonardo Rêgo na abertura do evento “Justiça na Praça” vendendo uma imagem de austero, integro, implacável e de uma firmeza de caráter inquestionável. Lembrei de um curso de vendas onde a primeira lição diz: “Propaganda boa é a que vende o produto”. A oposição esquivou-se de vender um produto, de mostrar-se, de fazer valer o principio que os colocaram nesta condição. Enquanto isso o prefeito Leonardo Rêgo incumbido de dar um show assim o fez.

Bajulou incisivamente a desembarcadora Judite, deixou - a de queixo caído quando pediu licença de público para lhe render homenagens. Referenciou o ousado e merecido titulo de cidadão dado ao desembarcador Expedito Ferreira e através do mesmo elogiou todo o judiciário, fez referencia a um dos maiores juízes que já andou em solo Pau-ferrense Dr. João Afonso Morais Pordeus. Leonardo sabe usar como ninguém a platéia, o palco e o discurso. È preparado para este momento. È implacável.

Impressionou a forma como reagiram as pessoas presente “Não era a turma do contra cheque”, eram autoridades constituídas, representantes de classes, advogados, universitários, empresários e sociedade em geral. O discurso inflamado mexeu com a platéia que o aplaudiu de pé. Leonardo é afoito, roubou a cena, chamou a atenção vendeu a imagem para o judiciário.

Na nova política não há espaço para o achismo é necessário profissionalizar. Nem tampouco espaço para velhos e viciados conceitos.

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