Quem está em Caicó é o Procurador-Geral de Justiça, Manoel Onofre de
Souza Neto para lançar mais um programa do Ministério Público do RN.
Mas, na entrevista coletiva à imprensa, Manoel Onofre foi abordado sobre
as investigações que o Ministério Público tem feito, sobre as denuncias
de irregularidades da administração de Micarla de Souza (PV), prefeita
afastada de Natal. O procurador confessou ter ficado preocupado e
estarrecido com o rumo da administração municipal, diante das provas
encontradas na investigação.
“Eu recebi um relatório
parcial na semana passada do prefeito em exercício, Paulinho Freire,
absolutamente preocupado com a situação do municipio, e eu confesso que
como membro do Ministério Público e chefe da instituição fiquei
preocupado e estarrecido com os rumos da prefeitura de Natal. No
relatório ele traz elemento que eu não tinha tido oportunidade, nos meus
16 anos de Ministério Público, de ver uma desorganização, para não usar
um termo mais pesado. Nós temos despesas que já foram realizadas, mais
de 20 milhões na área de saúde sem empenho, que é uma fase da despesa
pública imprescindível pra que a despesa aconteça”, disse. Manoel
Onofre citou apenas um exemplo do desmando da administração de Micarla
de Souza, os contratos e despesas que geralmente eram pagas apenas por
ofício, sem que o procedimento da contabilidade pública fosse observado.
“O prefeito Paulinho me disse que esse valor poderia chegar a 50 ou 60 milhões de reais só na pasta de saúde. Em restos a pagar já tem hoje inscritos 150 milhões de reais para uma prefeitura que tem um orçamento com alguma limitação. Isso é estarrecedor e vai dar muito mais trabalho ao Ministério Público e os demais órgãos da Justiça”, destacou. Na avaliação do procurador-geral, os documentos encaminhados mostram situações gravíssimas de enfrentamento aos princípios maiores da Constituição Federal, não só de eficiência e eficácia, mas de moralidade, impessoalidade, todos os principais de publicidades estão atropelados e assassinados neste processo.
“O prefeito Paulinho me disse que esse valor poderia chegar a 50 ou 60 milhões de reais só na pasta de saúde. Em restos a pagar já tem hoje inscritos 150 milhões de reais para uma prefeitura que tem um orçamento com alguma limitação. Isso é estarrecedor e vai dar muito mais trabalho ao Ministério Público e os demais órgãos da Justiça”, destacou. Na avaliação do procurador-geral, os documentos encaminhados mostram situações gravíssimas de enfrentamento aos princípios maiores da Constituição Federal, não só de eficiência e eficácia, mas de moralidade, impessoalidade, todos os principais de publicidades estão atropelados e assassinados neste processo.
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