PREFEITA LÍGIA FELIX, AGRIDE VERBALMENTE PROFESSORES EM PLENA SEMANA PEDAGOGICA

 

Por Danilo Araújo

Redação

Mais uma vez a prefeita de Janduís, Lígia Félix, causa polêmica (Isso já virou rotina)... Definitivamente a gestora está passando dos limites com tanta inescrupulosidade em seus discursos. Desta vez a dita cuja teve a petulância de ir em plena Semana Pedagógica chamar os respeitáveis professores (as) janduienses de RECALCADOS, MAL-EDUCADOS, SEM ÉTICA e indiretamente de BURROS. Como diria o famoso humorista Mução: “isso é uma falta de absurdo”. Sinceramente não da para entender uma pessoa que por um lado fala (aparentemente com tanta convicção) da importância de praticarmos a paz e o amor, mas por outro faz questão de externar exacerbadamente ódio e rancor em seus discursos, por sinal, digo mais uma vez: DIGNOS DE DESPREZO. Não é por nada não, mas pense numa coisa difícil: respeitar uma pessoa que não lhe respeita, né não?! Por falar nisso, qual é mesmo o termo que atribuímos a uma pessoa que age como se tivesse um sentimento que não possui; que finge ou dissimula sua verdadeira personalidade ou sua maneira de pensar acerca de uma pessoa ou coisa? Há, lembrei: hipócrita. Discorda? Pois bem, neste caso aconselho-lhe a ouvir/acompanhar os discursos da referida cidadã que lamentavelmente não perde uma oportunidade de magoar ou ofender alguém com sua forma sarcástica de falar, e então tire suas próprias conclusões. A proposito, o discurso em questão encontra-se disponível (áudio) no seguinte endereço eletrônico: http://sindiserj.blogspot.com.br/.

Para quem não sabe, os professores janduienses trabalharam o ano de 2013 e iniciaram o ano letivo de 2014 sem receberem o reajuste do piso 7,97%/2013, sem as progressões do Plano do magistério/2012, sem ajuda de custo, sem o 1/3 de férias/2014, sem AINDA o mês de dezembro/2012 e o 13º/2012, sem o reajuste do piso 8,32%/2014 e sem o retroativo do piso/2012 de janeiro/junho-TAC. Alguém tem noção matematicamente quanto isso tudo implica em percas salariais? Trabalhar POR amor é uma coisa e trabalhar COM amor é outra, não vou explicar aqui a diferença porque suponho que os senhores leitores dispõem de um grau de estudo suficiente para compreender perfeitamente o que quero dizer. Confesso que após ouvir o referido discurso fiquei com algumas duvidas, dentre elas: porque será que a senhora prefeita não abre mão do seu salário que deve ser mais ou menos uns R$ 10.000 e de suas gordas diárias e não “administra” apenas POR amor? Lembro-me que outro dia ao discutirmos essa questão na universidade chegamos a seguinte conclusão: INFELIZMENTE ‘amor’ não enche bucho de ninguém, e se trabalhamos é porque precisamos, ou seja, é uma necessidade vital do ser humano para garantir sua sobrevivência... Precisa dizer mais alguma coisa? Pois bem, sem mais para o momento...