Toda época pré-eleitoral é regada de muitas especulações, notícias
falsas, comentários embasados em factóides. Em 2014, no Rio Grande do
Norte, não é diferente. Todos os dias, temos uma enxurrada de notícias,
que vão se moldando de acordo com o cenário. Deixando as especulações de
lado, vamos aos fatos.
Estão lançadas as pré-candidaturas do deputado federal Henrique
Eduardo Alves (PMDB) ao governo, da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e
do deputado federal João Maia (PR) ao Senado, em uma coligação que
envolve ainda PDT, PRB, PPS, PROS e outros partidos, que ainda não
declararam apoio, mas deveram fazê-lo nos próximos dias.
O fato de Wilma não ter dito que é candidata ao Senado e João não ter
declarado se o vice de Henrique no encontro do PMDB não os impede a
pré-candidatura deles. Caso não estivessem na aliança, Wilma e Maia não
teriam sequer comparecido ao evento. Se as convenções fossem hoje, essa
seria a chapa do grupo para disputar o pleito. No entanto, a política é
volátil e, até o dia 30 de junho, o quadro pode mudar.
Na aliança PT e PSD, o diálogo avança a cada dia. O vice-governador
Robinson faria (PSD) é pré-candidato ao governo e a deputada federal
Fátima Bezerra (PT) é pré-candidata ao Senado. os partidos já se
entenderam quanto à disputa para a Câmara Federal. Buscam aliados para
formar chapas competitivas na corrida pelas vagas na Assembleia
Legislativa. Hoje, Robinson e Fátima estão dispostos a ir para as ruas
defender seus nomes. Mas, óbvio, até junho, o quadro pode mudar.
A maior indefinição é por parte do DEM, que tem a governadora Rosalba
Ciarlini em situação de isolamento político. Rosalba já admitiu ás
pessoas mais próximas que pretende disputar a reeleição. O senador José
Agripino, presidente nacional e estadual do DEM, diz que, para ela ser
candidata, precisa viabilizar uma aliança competitiva, tanto na
proporcional quanto na majoritária. No quadro de hoje, Rosalba não teria
a legenda para concorrer ao governo. No entanto, tem 90 dias para se
viabilizar.
Então, caros leitores, a situação do quadro hoje é essa. Os fatos
atuais sobre a política local são esses, sem especulações. Se os
entendimentos que existem hoje vão se confirmar nas convenções, só o
tempo dirá.
Allan Darlyson
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