quinta-feira, 3 de abril de 2014

Eleições 2014: chega de especulações, vamos aos fatos!

Toda época pré-eleitoral é regada de muitas especulações, notícias falsas, comentários embasados em factóides. Em 2014, no Rio Grande do Norte, não é diferente. Todos os dias, temos uma enxurrada de notícias, que vão se moldando de acordo com o cenário. Deixando as especulações de lado, vamos aos fatos.

Estão lançadas as pré-candidaturas do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao governo, da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e do deputado federal João Maia (PR) ao Senado, em uma coligação que envolve ainda PDT, PRB, PPS, PROS e outros partidos, que ainda não declararam apoio, mas deveram fazê-lo nos próximos dias.

O fato de Wilma não ter dito que é candidata ao Senado e João não ter declarado se o vice de Henrique no encontro do PMDB não os impede a pré-candidatura deles. Caso não estivessem na aliança, Wilma e Maia não teriam sequer comparecido ao evento. Se as convenções fossem hoje, essa seria a chapa do grupo para disputar o pleito. No entanto, a política é volátil e, até o dia 30 de junho, o quadro pode mudar.

Na aliança PT e PSD, o diálogo avança a cada dia. O vice-governador Robinson faria (PSD) é pré-candidato ao governo e a deputada federal Fátima Bezerra (PT) é pré-candidata ao Senado. os partidos já se entenderam quanto à disputa para a Câmara Federal. Buscam aliados para formar chapas competitivas na corrida pelas vagas na Assembleia Legislativa. Hoje, Robinson e Fátima estão dispostos a ir para as ruas defender seus nomes. Mas, óbvio, até junho, o quadro pode mudar.

A maior indefinição é por parte do DEM, que tem a governadora Rosalba Ciarlini em situação de isolamento político. Rosalba já admitiu ás pessoas mais próximas que pretende disputar a reeleição. O senador José Agripino, presidente nacional e estadual do DEM, diz que, para ela ser candidata, precisa viabilizar uma aliança competitiva, tanto na proporcional quanto na majoritária. No quadro de hoje, Rosalba não teria a legenda para concorrer ao governo. No entanto, tem 90 dias para se viabilizar.

Então, caros leitores, a situação do quadro hoje é essa. Os fatos atuais sobre a política local são esses, sem especulações. Se os entendimentos que existem hoje vão se confirmar nas convenções, só o tempo dirá.

Allan Darlyson

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