Talvez muitos luisgomenses não se deram conta do caos político que vive o município, de uma classe que além de desacreditada, permite-se colocar no mais baixo nível da função, em virtude, principalmente, da “excomunhão” que o Ministério Público e os Tribunais Eleitores vem aplicando.
O caos político se reveste de outros problemas e de outros males. Sem um sistema político forte, autêntico e responsável todos os outros setores da municipalidade são afetados negativamente.
O desmando político gera menos empregos, produz efeito devastador no comércio local, aumenta a incerteza, reduz a autoestima do povo, inclusive ausências de apoio aos setores culturais e artísticos. É uma bola de neve!
Vários políticos de Luís Gomes tem levado essa “tapa na cara”, da crítica (e sentenças) judiciária e do próprio povo, mas, como sabemos, a vontade de poder, de comando e de enriquecimento falam mais alto que qualquer princípio moral.
A perversidade política tem atingido níveis alarmantes. Improbidades, falta de decoro virou moda, falta de responsabilidade virou rotina, falta de caráter, falta de efetividade, falta de senso de justiça, falta de sensibilidade, isto é, um sem-fim de inescrupulosidades.
Não sabemos mais em quem depositar nossa confiança, pois o caráter, no meio político, é uma adversidade. “Quase todos podemos suportar a adversidade, mas se quereis provar o caráter de um homem, dai-lhe poder” (Abraham Lincoln). Essa é a grande questão: quem tem o poder rasga-se as leis e esquecem os bons costumes em favor de interesses pessoais.
Muitos se fazem alheios a essa nuvem negra e insana, porque não sabem medir o tamanho do estrago que sofrem e das oportunidades que lhe são tiradas. Desses, muitos sem expectativas, seguem o coro de alienados que gritam e festejam figuras políticas ultrapassadas e com passado nefasto.
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