terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Fátima pede mais ações do legislativo no combate à prostituição infantil.

Durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), nesta terça-feira, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) se disse indignada ao acompanhar reportagem veiculada pela Rede Globo, durante o programa Fantástico, no último domingo (29), que mostrou como agia uma rede de prostituição que oferecia programas sexuais com adolescentes e crianças no Mato Grosso do Sul. Várias filmagens mostram políticos, empresários, médicos e advogados, em motéis, com adolescentes menores de 15 anos. O caso está sendo investigado pela polícia e pelo Ministério Público.

“O Brasil inteiro ficou triste. O problema da prostituição infantil não é um problema do Mato Grosso do Sul; é um problema do meu estado, do Nordeste, do Brasil e de todo mundo”, disse a senadora. “ É uma chaga que foi exposta em cadeia nacional e que deve servir para, mais do que nos indignarmos, tomarmos atitudes, no âmbito do Legislativo, para extirpar de vez essa doença que, infelizmente, ainda é recorrente no Brasil”, enfatizou.

Mais do que se discutir formas de reeducação do agressor, tema do debate, Fátima lembrou que é importante se refletir sobre a educação que está sendo oferecida em nosso país, se ela está servindo para fortalecer atitudes preconceituosas e de discriminação ou se estamos tomando um rumo diferente, de combate a todos os tipos de violência e intolerância. “A escola é o local mais sagrado, depois de nossas casas, do ponto de vista de formação de valores e de atitudes cidadãs. Por isso, a educação tem que ser pensada de forma muito especial dentro desse contexto”, destacou a parlamentar.

A reunião da Comissão de Direitos Humanos discutiu a "reeducação do agressor, referente à Atividade de Avaliação de Políticas Públicas do Combate à Violência Contra a Mulher". O Rio Grande do Norte estava representado pela coordenadora do Núcleo de Apoio à Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar do Ministério Público do Estado, a promotora Érica Vericia Canuto de Oliveira Veras

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