Patrícia Antunes Martins, coordenadora do Gaeco no RN
Das 14 prisões previstas pela operação Máscara Negra, 13 foram efetuadas nesta terça-feira (9) no Rio Grande do Norte, segundo o Ministério Público. O 13º foi preso em Macau, a 180 quilômetros de Natal, no final da tarde. Todos os detidos foram ouvidos, e permanecem presos no estado. De acordo com o órgão, o último mandado de prisão deve ser cumprido no estado de São Paulo.
O MP potiguar também cumpriu 53 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia, Paraíba e São Paulo. De acordo com o MP, foram desviados mais de R$ 3 milhões em contratações fraudulentas de shows musicais, estrutura de palco, som, trios elétricos e decoração para eventos realizados entre os anos de 2008 a 2012 em Guamaré e Macau, ambas no litoral Norte potiguar.
O MP potiguar também cumpriu 53 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia, Paraíba e São Paulo. De acordo com o MP, foram desviados mais de R$ 3 milhões em contratações fraudulentas de shows musicais, estrutura de palco, som, trios elétricos e decoração para eventos realizados entre os anos de 2008 a 2012 em Guamaré e Macau, ambas no litoral Norte potiguar.
investigação sobre o superfaturamento resultou na operação Máscara Negra, deflagrada pelo Ministério Público em parceria com diversos órgãos e deve cumprir mandados de prisão, de busca e apreensão, de bloqueio de bens e de afastamento das funções públicas em pelo menos 12 estados. O desvio de verbas públicas sob investigação ultrapassa R$ 1,1 bilhão. Leia mais.
No RN, além de documentos, o MP apreendeu dinheiro, veículos e realizou o bloqueio de contas. "Só na casa de um dos presos apreendemos a quantia de R$ 80 mil", enfatizou a promotora Patrícia Antunes Martins, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Ainda de acordo com a promotora, todas as 13 pessoas presas foram ouvidas e permanecem em prisão temporária, que pode durar até cinco dias. Segundo Patrícia, um dos presos confirmou a participação no esquema de superfaturamento de shows musicais. "Um deles confirma a linha de investigação do Ministério Público, confessando a participação" adiantou a promotora ao G1, evitando dar maiores detalhes para preservar a investigação.
Segundo Patrícia, todos poderão ser ouvidos novamente, e muitos se mostraram favoráveis a colaborar com o MP. Indagada sobre a possibilidade de haver delação premiada - benefício legal condedido a um delator que aceite colaborar na investigação - , a promotora não descartou a hipótese. "Ainda não posso afirmar, mas não descartamos isso. Eles se mostraram interessados em colaborar conosco", disse Patrícia.
As pessoas que foram presas durante a operação estão detidas no Comando Geral da PM e no Centro de Detenção Provisória de Pirangi, ambos em Natal; no Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, na Grande Natal; e na Delegacia de Macau, informou a promotora.
"A investigação continua e entra agora na fase mais complexa. Vamos analisar os documentos, fazer uma triagem para saber o que realmente importa e devolver o que não for utilizado aos donos. Mas sabemos que estamos no caminho certo", finalizou Patrícia.
No RN, além de documentos, o MP apreendeu dinheiro, veículos e realizou o bloqueio de contas. "Só na casa de um dos presos apreendemos a quantia de R$ 80 mil", enfatizou a promotora Patrícia Antunes Martins, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Ainda de acordo com a promotora, todas as 13 pessoas presas foram ouvidas e permanecem em prisão temporária, que pode durar até cinco dias. Segundo Patrícia, um dos presos confirmou a participação no esquema de superfaturamento de shows musicais. "Um deles confirma a linha de investigação do Ministério Público, confessando a participação" adiantou a promotora ao G1, evitando dar maiores detalhes para preservar a investigação.
Segundo Patrícia, todos poderão ser ouvidos novamente, e muitos se mostraram favoráveis a colaborar com o MP. Indagada sobre a possibilidade de haver delação premiada - benefício legal condedido a um delator que aceite colaborar na investigação - , a promotora não descartou a hipótese. "Ainda não posso afirmar, mas não descartamos isso. Eles se mostraram interessados em colaborar conosco", disse Patrícia.
As pessoas que foram presas durante a operação estão detidas no Comando Geral da PM e no Centro de Detenção Provisória de Pirangi, ambos em Natal; no Centro de Detenção Provisória de Parnamirim, na Grande Natal; e na Delegacia de Macau, informou a promotora.
"A investigação continua e entra agora na fase mais complexa. Vamos analisar os documentos, fazer uma triagem para saber o que realmente importa e devolver o que não for utilizado aos donos. Mas sabemos que estamos no caminho certo", finalizou Patrícia.
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