A
prefeita Evilásia Gildênia reuniu todo o seu secretariado na manhã da
última sexta-feira (12) para buscar soluções emergenciais para amenizar
os efeitos da seca não só para o homem do campo, mas também para o
município como um todo que vem sofrendo com as constantes falta de
abastecimento de água.
Diante da situação
crítica em que se encontra principalmente a zona rural do município,
onde os agropecuaristas estão tendo que vender os seus rebanhos por
falta de recursos para manter o gado vivo, a prefeita Evilásia
determinou a redução imediata de despesas em todas as secretarias
municipais, sendo que a de agricultura será priorizada, melhorando assim
o atendimento e a prestação de serviço aos agricultores de Patu.
"Precisamos centralizar as nossas atenções na questão da seca, para isso
vamos reforçar a secretaria de agricultura e ampliar ainda mais as suas
ações, o que vai beneficiar centenas de agricultores e moradores da
zona rural e ainda da cidade como um todo", lembrou Evilásia.
Ficou a cargo da secretaria municipal de agricultura fazer um
levantamento minucioso do número de cisternas de placa que estejam com
problemas de vazamento, além da limpeza e desassoreamento de cacimbões e
açudes. "Este levantamento já está sendo feito e muito em breve todas
estas medidas serão postas em prática", disse Ricardo.
De
acordo com o secretário municipal, de Finanças e administração, Rivelino
Câmara, Patu, que tem como maior arrecadação o FPM, vem sofrendo há
muito tempo com as constantes quedas no repasse deste recurso, não
poderia de forma alguma custear determinadas ações que cabem ao Governo
do Estado e não ao município, que mesmo assim vem fazendo o possível
para melhorar as condições do homem do campo e de toda a população que
vem sofrendo com a falta de chuvas e por diversas vezes de água nas
torneiras. "A administração da prefeita Evilásia já recorreu por
inúmeras vezes ao governo do Estado, através da secretaria estadual de
recursos hídricos, para que a questão da falta de água na cidade fosse
resolvida. Caixas d'água foram construídas, mas a água ainda não está
chegando às torneiras dos cidadãos como era esperada, assim como na
questão do descumprimento de acordos firmados para o pagamento de carros
pipas para abastecer a zona rural, coisa que o governo estadual não vem
cumprindo", lembrou o secretário.
Para a prefeita Evilásia, a
situação é delicada e merece toda atenção necessária do município que
deve e vai apoiar de forma direta os que hoje estão enfrentando
problemas provocados pela escassez de chuvas. "A Audiência Pública
realizada pelas organizações sociais e encabeçada pela vereadora Ana
Karla, serviu para que o agricultor, criador e o produtor pudessem falar
dos seus problemas diretamente para as autoridades municipais e
estaduais, e no que compete ao poder público municipal estamos a total
disposição de todos para juntos combatermos os efeitos desta que é a
maior seca dos últimos tempos", disse a prefeita.
Evilásia
lembrou ainda que é lastimável a ausência do governo do estado em
parcerias que poderiam ampliar ainda mais as ações em benefício de
todos. "A prefeitura é do povo assim como o governo do estado, então
deveríamos e estamos abertos para trabalhar em parceria para melhorar a
qualidade de vida da nossa população, mas o governo estadual se mantém
ausente, assim como fez na audiência pública", lembrou Evilásia.
Vale lembrar que na próxima terça-feira (16) representantes da
prefeitura irão se reunir com membros de organizações sociais e do poder
legislativo para formar uma comissão permanente para buscar soluções e
ações de enfrentamento à seca.
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