quarta-feira, 3 de julho de 2013

O AVIÃO - "O VOO DO BACURAU"

Por: Tulio Lemos  

Veja como funciona a política: De uma hora para outra, o deputado Henrique Alves passa de grande realizador e grande presidente da Câmara a um político que cometeu um ato desprezível em momento absolutamente inoportuno. Viajar no avião oficial para assistir a uma partida de futebol, justamente no momento em que o país é tomado por manifestações contra todo tipo de desvio, é um grande erro.

MORDOMIA
A presidência da Câmara proporciona ao seu ocupante, uma série de mordomias inerentes ao cargo. Cabe ao titular usar, não usar ou se lambuzar. Nem tudo que é de direito, é conveniente ser utilizado.

DESGASTE
O ato de Henrique foi desastroso no aspecto político; principalmente pelo momento que estamos vivendo. Prever o tamanho do estrago em sua imagem e as consequências que esse ato poderá provocar ainda é cedo. Certamente que prejudica bastante em caso de tentativa majoritária.

EXEMPLO
Henrique Alves deve ter visto o exemplo de Rosalba Ciarlini, que usou o avião do Estado para fazer a campanha eleitoral em Mossoró, usou para ir a festa de aniversário de casamento de um prefeito do interior, foi buscar a filha em outro Estado… Ou seja: A Rosa é recheada de exemplos que o aliado deve ter se espelhado.

MEDO
Sherloquinho afirma que o deputado Henrique Alves contrariou o cantor Belchior e foi sem medo de avião ao Maracanã.

SEM MEDO
As viagens da governadora Rosalba Ciarlini no avião do Estado não renderam nenhum prejuízo ainda ao seu mandato, foram vistas como algo absolutamente comum.

CORREÇÃO
A postura do deputado Henrique Alves em reconhecer o erro e anunciar que vai devolver o dinheiro gasto na viagem, é correta. Evita que o tema continue corroendo sua imagem e demonstra humildade em reconhecer e corrigir.

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