Uma iniciativa do deputado estadual Galeno Torquato (PSD), a Frente Parlamentar da Água foi homologada, hoje (9), durante sessão na Assembleia Legislativa do RN (ALRN). O objetivo da Frente, cujo requerimento recebeu a assinatura dos 24 deputados estaduais, será de debater e procurar soluções para os graves problemas que afetam a população norte-rio-grandense, de modo especial, a crise hídrica.
De acordo com o deputado Galeno Torquato, o enfrentamento à seca deve ser uma questão a ser tratada de forma apartidária e, por esse motivo, fez questão de agradecer a colaboração dos parlamentares que compõem a ALRN. O parlamentar explicou que a partir de agora os membros da Frente deverão visitar as regiões mais afetadas pela seca, conclamando prefeitos e realizando ainda audiências públicas que resultarão num diagnóstico capaz de apontar iniciativas de curto, médio e longo prazo.
“Atualmente, o Rio Grande do Norte conta com 153 municípios onde foi decretado o estado de calamidade pública. As chuvas ocorridas no segundo semestre de 2014 e neste início de 2015 no RN foram insuficientes para a formação de estoques de água potável nos reservatórios que atendem as zonas rurais e urbanas. Os prejuízos financeiros ocasionados pela escassez hídrica verificada no ano de 2014, em todo o território do estado do Rio Grande do Norte, chegam a R$ 3.8 bilhões de reais”, comentou o deputado Galeno durante discurso.
E complementou: “Dados apontam ainda que dos 167 municípios do estado, 120 são abastecidos por carros pipa atualmente, o que corresponde a 260 mil pessoas abastecidas por carros pipa. Dentre os municípios incluídos no decreto estão Mossoró, Apodi, Nova Cruz, Currais Novos, Caicó, Pau dos Ferros e São Miguel. Para superar essa ameaça de desequilíbrio e buscar condições de segurança para a operação do sistema, são necessárias medidas de várias ordens, incluindo a preservação dos mananciais existentes e uma gestão racional da demanda. Essa gestão, que será vista de perto pela Frente Parlamentar da Água, abrange programas de controle de perdas, controle do consumo e reuso da água, envolvendo a participação pró-ativa do governo e sociedade civil”.
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