quarta-feira, 2 de março de 2016

"Há gente que trabalha e pessoas honestas na Assembleia Legislativa". Jornalista Juliana Celli

Hesitei muito em fazer esse texto de "explicação", porque acho que quem anda com a verdade e não tem o que esconder não precisa se explicar, mas a coisa se tornou maior do que eu pensei, a maldade alheia me obrigou a ter que provar que trabalho na Assembleia todos os dias, imagine só. Enfim, aí estão algumas fotos que postei nas minhas redes. 

Há 18 semanas, num domingo, num curso sobre mídias digitais na Assembleia para a equipe de comunicação da Casa... Há 33 semanas, entrevista no Memorial Legislativo, há 19 semanas apresentando evento da Assembleia na Festa do Boi, há 21 semanas ganhei uma festa surpresa de aniversário da equipe de assessoria de imprensa, nunca vi festa de aniversário para fantasma... Bastava olhar nas minhas redes sociais... Mas acho que a verdade não era bem a motivação de quem fez artes com minhas fotos me citando como funcionária fantasma da Assembleia. 

Para quem não sabe, me formei aos 20 anos de idade, passei por diversos veículos de comunicação, fui secretaria de Estado de Comunicação aos 27 anos, a primeira mulher a ocupar o cargo. Nada na minha vida veio sem esforço nem de mão beijada, sempre gostei muito de trabalhar. Trabalho pela manhã na Assembleia, apresento um programa diário de meia hora na Band, o Band Mulher, e outro de 1 hora, ao vivo, na radio 95fm, o Jornal da Noite, todos os dias, às 18h. E ainda faço algumas assessorias e consultoria de imagem para instituições e pessoas. 

Trabalho e muito. Sempre fui assim, imagine ver meu nome, de forma injusta e irresponsável, como se eu fosse uma dondoca que ganhasse dinheiro público a troco de nada. Queria que essas pessoas me acompanhassem todos os dias a partir das 8h, conhecessem meu trabalho como assessora de imprensa, meus almoços corridos, a falta de tempo para minha família, meus amigos... Infelizmente, como eu, são muitos os injustiçados... Gente que trabalha.. Pessoas honestas, qualificadas, que estão sendo expostas assim como eu. Qual crime cometeram? O de trabalhar? Se existe joio, que seja separado do trigo. As pessoas criticam a possível desonestidade, mas não temem em cometer injustiças... Qual o pior? O desonesto ou o injusto? Vou continuar a minha rotina corrida, meu trabalho suado, na torcida por uma sociedade mais verdadeira e justa, porque a injustiça quando sofrida, meus amigos, ela arde no peito. 

Sei que essa mensagem não irá surtir efeito nenhum aos maldosos de coração, que se aproveitam deste momento para conspirar, destruir, denegrir e prejudicar pessoas que nada tem a temer. 

Mas, para você, que apenas quer reivindicar seus direitos, e tem razão para tal, cuidado ao compartilhar mensagens, veja a veracidade dela. Você pode estar sendo injusto com alguém que vai demorar meses e até anos para recuperar os prejuízos.
Que Deus abençoe a todos!

Juliana Celli
Jornalista

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