Dia 22 de maio, o prefeito de Caraúbas, Ademar Ferreira, perdeu o mandato eletivo em situação semelhante
A
Procuradoria Regional Eleitoral do RN ajuizou, ano passado, mais 57
ações por desfiliação sem justa causa. São 45 vereadores, 4 prefeitos e
8 vice-prefeitos do interior do Estado que podem perder seus cargos.

Na mesma direção poderá rumar o chefe do executivo do município de Pilões, Francisco das Chagas de Oliveira Silva, que saiu do PR, o vice Raimundo Reinaldo de Oliveira, que deixou o PSDB, e os vereadores Maria Vicente de Sousa Paiva (saiu do PTB) e Risonaldo de Oliveira Monteiro, que abandonou o PSDB. Todos eles migraram de mala e cuia para o PMDB, achando que a Justiça Eleitoral, que não é cega, iria, pelo menos, fechar os olhos. Ledo engano!
Em Pilões, acaso a Justiça Eleitoral, efetivamente, reconheça a infidelidade partidária do atual gestor e seu companheiro de chapa de 2008, a prefeitura será comandada pelo presidente da Câmara, Ivanaldo Paiva, que conduzirá os destinos dos pilonenses e deverá disputar a reeleição contra o candidato oposicionista, ex-prefeito, Augusto Aquino.
Outros prefeitos que estão na mira da justiça são os de Passa e Fica, Lajes e de Almino Afonso. Eles também correm o risco de perder mandatos em razão da infidelidade partidária.
De acordo com a PRE, a legislação eleitoral prevê hipóteses excepcionais em casos onde a desfiliação partidária não acarreta a perda do mandato, tais como a grave discriminação pessoal, além da incorporação, fusão ou criação de novo partido, ou ainda por mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário.
Para a Procuradoria Regional Eleitoral do RN, os políticos que respondem às referidas ações deixaram os partidos através dos quais foram eleitos sem, no entanto, comprovar a existência de qualquer fato que se enquadre nas hipóteses de justa causa.
No total, a infidelidade partidária já motivou 63 ações, submetidas à análise da Justiça Eleitoral potiguar.
Blogdocapote.
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