segunda-feira, 6 de maio de 2013

Opinião do “blog” sobre o advogado Glauber Rêgo, candidato a desembargador no TJ-RN

Por Ney Lopes

O advogado conterrâneo Glauber Rêgo é candidato à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, na lista do quinto constitucional, a ser votada nos próximos dias.

Na primeira lista, anulada pelo CNJ, foram votados pela ordem de classificação os advogados Artêmio Azevedo, Glauber Rego e Magna Letícia.

A governadora nomeou Glauber Rêgo, exercendo a sua competência constitucional.

O natural, para demonstrar a coerência e idoneidade do processo anterior, é que os desembargadores escolham os mesmos nomes e a Governadora mantenha a sua decisão.

Entretanto, a imprensa noticia que está sendo alegado, até por via de notificação extrajudicial, que o advogado Glauber Rêgo tivera no passado insucessos na sua carreira profissional.

Claramente, uma tentativa de intimidar e constranger o Tribunal de Justiça do RN e a governadora Rosalba Ciarlini, com alegações que em nada afetam a ética pretérita, o notório saber jurídico e a conduta pessoal do advogado Glauber Rêgo.

Tiveram eventuais insucessos na vida, muitos gênios da humanidade e nem por isso deixaram de servir e serem reconhecidos.

Senão vejamos:

Albert Einstein, o mais famoso cientista do século XX, foi descrito pelo seu professor como “mentalmente lento, não sociável e sempre perdido em seus sonhos.”

Foi expulso da escola e recusado na Escola Politécnica de Zurique.

Rui Barbosa, a Águia de Haia, foi reprovado na Faculdade de Direito de Olinda, PE, e concluiu os estudos em São Paulo.

Castro Alves, o orador e poeta da abolição e da causa republicana, foi reprovado no exame de geometria no Recife.

Monteiro Lobato, escritor consagrado, conhecido por sua erudita produção infantil, foi reprovado no curso preparatório em São Paulo.

Henry Ford, um empreendedor pioneiro na produção em massa de automóveis, faliu cinco vezes e a experiência de suas quedas levou-o a afirmar que “o insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência”.

Beethoven, um dos gênios da música erudita mais respeitados de todos os tempos, era considerado pelo seu professor, desajeitado com o violino e um fracasso como compositor.

Darwin, pai da Teoria da Evolução, desistiu da carreira médica e era considerado por todos os seus professores como uma pessoa intelectualmente bem abaixo do padrão médio.

Pasteur, um dos maiores cientistas da história, no bacharelado na França, os seus mestres o consideravam “medíocre” em química e as suas teorias “tolices”.

O general Douglas MacArthur foi reprovado duas vezes na Academia militar de West Point.

O superastro de basquete, Michael Jordan, foi rejeitado no time de basquete da sua escola.

Churchill foi reprovado na sexta série da Escola e teve uma vida repleta de quedas e recomeços.

O professor de Caruso, famoso cantor lírico italiano, disse que ele tinha péssima voz e jamais seria cantor.

Um executivo da empresa inglesa “Decca Recording Company” recusou o grupo de rock “The Beattles” pela má qualidade do som.

Thomas Edison teve vários insucessos, até inventar a lâmpada.

O fato de não lograr êxito em avaliações públicas anteriores demonstra a força de vontade e a persistência do advogado Glauber Rêgo, que nascido em Portalegre, no Alto Oeste do Estado, enfrentou dificuldades e limitações para graduar-se em Direito e exercer a sua profissão, com notória competência.

É bom sempre recordar as palavras do revolucionário Símon Bolívar: “a arte de vencer se aprende nas derrotas”.

Por humanismo e pelo sentimento cristão de não favorecer injustiças, tais reflexões devem ser consideradas e analisadas por aqueles que irão decidir.

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