sexta-feira, 16 de agosto de 2013

POSIÇÃO DE BETINHO ROSADO SOBRE O PETRÓLEO NORDESTINO REPERCUTE NA MÍDIA.

 BETINHO ROSADO FALA SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PETRÓLEO NORDESTINO


O Deputado Federal do Rio Grande do Norte Betinho Rosado falou sobre a importância de abordar a questão do petróleo no Nordeste brasileiro, o petróleo em terra, principalmente para os Estados produtores desse tipo de petróleo, como a Bahia, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e, um pouco, o Estado do Ceará. O Espírito Santo também se inclui por estar na área da SUDENE.

De acordo com Betinho, hoje no Brasil existem cerca de 200 (duzentos) campos de petróleo em terra. Os 50 mais produtivos produzem cerca de 95% do petróleo em terra do Brasil e os outros 150 produzem em torno de 5% desse do total.

Betinho lembra que o presidente Lula, à época do início do pré-sal, falava muito da indústria brasileira de petróleo, mas diz que a verdade é que não temos indústria de petróleo. Quando perguntado do por quê? Responde que é por causa do monopólio da PETROBRAS. E que esse monopólio impede a existência de uma base de mercado que sirva como referência para a decisão sobre investimento do pequeno ou grande investidor brasileiro. Desta forma, Betinho pergunta: “Quem é que vai investir dinheiro em cima de um risco desse e de uma situação de incerteza”?

Lembra também que Lula também dizia antigamente: “Nós vamos contratar plataformas, navios...”. Mas afirma não tínhamos e nem temos indústria brasileira para construir para a indústria de petróleo. “Tudo aquilo que disseram que ia ser feito no Brasil está sendo feito no exterior, porque lamentavelmente nós ainda não temos um mercado”.

De acordo com ele, os campos marginais são um excelente caminho, de grande importância e baixo risco, para que os investidores brasileiros comecem a trabalhar também na indústria de petróleo.

Betinho ainda afirma que ele e outros deputados estão lutando já há muito tempo com a PETROBRAS e a ANP para que os campos de petróleo em terra já maduros (que já contribuíram para o crescimento do Brasil com sua produção) possam ser licitados para a iniciativa privada, dando ao pequeno investidor brasileiro a oportunidade de entrar também no ramo do petróleo.

Diz que na época das leis do pré-sal, conseguiram colocar duas emendas: Uma obrigava a PETROBRAS, junto com a ANP, a fazer uma revisão da produção desses campos. A outra, obrigava o governo brasileiro a dar 5 bilhões de dólares à PETROBRAS para capitalização e atualização no pré-sal e obrigava que ela pegasse 100 milhões de reais dos campos marginais. Ambas as emendas foram vetadas pelo presidente Lula.

Betinho afirma que a dificuldade por que passa a PETROBRAS e a queda de suas ações em 45% com a questão da produção, acaba por taxar a atual presidenta Graça Foster como sua salvadora. Diz que se podia repensar essas propostas hoje: primeiro porque aliviaria uma grande carga de gastos da PETROBRAS, segundo porque se estaria iniciando processo de produção e de criação da indústria petrolífera brasileira.

“Neste momento em que a PETROBRAS está diminuindo os investimentos nos campos de petróleo em terra, como é o caso da Bacia Potiguar, seria muito importante para que a economia dessas regiões que os campos marginais fossem repassados de forma onerosa para a iniciativa privada, pois não existe dúvida de que as pequenas empresas, muito mais fortemente do que a PETROBRAS, vão se entranhar na economia regional, permitindo que uma parte significativa dos empresários dos Estados produtores participe de forma mais decisiva dessa questão do petróleo, uma riqueza importante, e ajudem o Brasil a crescer e a se desenvolver”.

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